Para se ter conhecimento do substrato de áreas marinhas, seja costeiras ou águas profundas, como no caso das empresas de petróleo e telefonia que utilizam o fundo do mar como parte dos seus negócios, o mapeamento morfológico do fundo do mar é essencial para o sucesso dos projetos.
Métodos eletromagnéticos são inviáveis para mapeamento de águas profundas, visto que a água do mar absorve rapidamente a energia emitida. O sensoriamento remoto, como é realizado em terra, são vagamente aplicáveis no mar e de pouca resolução.
O método acústico é atualmente o mais indicado por utilizar ondas compressivas, sísmicas, numa tecnologia moderna e eficiente. Pode se dizer que esse método é usado no nosso dia a dia, mas não nos damos conta na maioria das vezes. Quando escutamos música, ligamos a televisão, rádio, estamos fazendo uso desse princípio físico. Nós somos um sístema acústico por natureza, emitimos ondas nas cordas vocais que são propagadas no ar e o eco retorna para nossos ouvidos, transdutores de recepção (fones), recebem as ondas que são processadas em nosso cérebro. Alguns mamíferos marinhos utilizam a acústica submarina para sua locomoção e comunicação, baleias e golfinhos por exemplo.
Onda Chirp, pulso com transmissão do sinal em várias frequências (bandwidth) e formação da Wavelet. |
Ondas acústicas podem ser convencionais ou Chirp, o que diferem uma da outra é a variação de frequências que elas podem apresentar no pulso. Na convencional ela é de frequência única e na Chirp variada, o que ordena a formação de wavelet, separação da resposta por bandwidth. A princípio, são as ondas Chirps utilizadas para aquisição de dados acústicos marinhos.
Um exemplo de dado de alta resolução adquirido por método acústico. Note as frequências na grandeza de Kilohertz e formação de wavelet, proveniente da onda do tipo Chirp. |
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